Headshot! Conheça a trajetória de Counter-Strike, uma das séries mais populares dos games Bv13

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Headshot! Conheça a trajetória de Counter-Strike, uma das séries mais populares dos games

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Hight

Hight
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Falar de Counter-Strike
é como falar de uma verdadeira lenda dos jogos. Afinal de contas, quem
diria que uma mera modificação de um game poderia impactar a indústria
do entretenimento eletrônico de uma maneira sem precedentes? O fato é
que CS, como também é conhecido, é um dos jogos mais populares de todos
os tempos, responsável não somente por dar força à comunidade de
desenvolvedores independentes, mas também por alavancar os esportes
eletrônicos e, obviamente, oferecer muita diversão ao redor de todo o
mundo.

Headshot! Conheça a trajetória de Counter-Strike, uma das séries mais populares dos games Content_picO mod de Half-Life
surpreendeu ao mundo, inclusive a seu criador, o vietnamita,
naturalizado canadense, Minh Le. Felizmente, a Valve enxergou o
potencial do título ainda em suas versões de testes, contratando os
desenvolvedores e consolidando Counter-Strike como uma das maiores
febres de todos os tempos.

O jogo já tem mais de uma década de vida e ainda continua firme e forte
no cenário competitivo. Além disso, suas outras versões também são
populares, como é o caso de Counter-Strike: Source, que é um dos títulos mais jogados no serviço de distribuição digital Steam.

E, para esquentar ainda mais os ânimos dos fieis fãs, a Valve decidiu anunciar mais um jogo da série: Counter-Strike: Global Offensive.
Para aproveitar o retorno da franquia, que já vendeu mais de 25 milhões
de cópias, resolvemos contar um pouco da trajetória desta febre que,
felizmente, está longe de acabar.

Por um jogo mais realista A vontade de Minh Le

Em uma época em que os títulos de tiro em primeira pessoa se resumiam a
games cuja proposta era aniquilar alienígenas ou demônios, o
desenvolvedor de jogos Minh Le decidiu fazer algo diferente. Ao dar de
cara com Quake, um dos pioneiros do gênero, Le teve uma ideia simples e determinada: criar um jogo mais realista.

Com isso, após adquirir um kit de desenvolvimento do game, Le inicia a concepção de Navy SEALs,
um título que, como o nome sugere, trazia operações dos fuzileiros
navais dos Estados Unidos. O jogo foi criado em cima do que a equipe da
id Software, responsável por Quake, já havia feito com o game, e Le
apenas alterou algumas características, aproveitando a engine e vários
elementos de Quake. Eis que surgia um mod que daria origem a
Counter-Strike — é possível notar claramente as semelhanças entre os
games.








Posteriormente, Quake 2
chega ao mercado. Novamente, Le, ainda empolgado com sua ideia, decide
aproveitar as novidades do título para aprimorar sua obra. É assim que
surge Action Quake 2, um jogo com função multiplayer que era como uma
evolução de Navy SEALs. O esqueleto de Counter-Strike já ganhava seu
formato final.








Finalmente, em 1998, a indústria dos games recebia um dos títulos mais
marcantes de toda a história: Half-Life. O excelente FPS para PC chamou a
atenção de muitos jogadores e Le, obviamente, não ficou fora dessa.

O desenvolvedor então decide continuar com sua ideia, agora com uma
engine ainda mais poderosa. Enquanto criava seu mod realista em cima de
Half-Life, Le acaba conhecendo Jess Cliffe, que também começou a
trabalhar exaustivamente no game.








A empolgação foi tão grande que Le acabou deixando de lado seu curso de
Ciência da Computação, dedicando-se inteiramente ao mod, que ganhava
sua fase beta em 1999. Cliffe também mostrava empenho, gravando,
sozinho, os característicos comandos de voz que aparecem no game até
hoje.

Após diversas versões betas, a versão 1.0 finalmente é lançada no ano
2000. O jogo já vinha conquistando o público, mas só recebeu a
visibilidade merecida quando a Valve decidiu apostar no game, ao lado da
distribuidora Sierra. Com isso, Counter-Strike começa a ser vendido
como uma expansão de Half-Life, em formato físico. A febre de CS estava
prestes a contaminar o mundo.

Headshot! Conheça a trajetória de Counter-Strike, uma das séries mais populares dos games Content_pic
Finalmente, Counter-Strike começava a dominar os PCs de uma vez por
todas. Seu esquema ágil de jogabilidade fez de CS o título multiplayer
mais jogado via internet, marcando para sempre a indústria dos jogos.
Mesmo após seu lançamento, o game recebeu várias atualizações até
finalmente chegar à sua versão 1.6, que foi lançada junto com a chegada
de nada menos que o próprio Steam.

O mundo joga Counter-Strike Surgem as LAN Houses

Certamente, o impacto do game foi totalmente surpreendente,
conquistando várias partes do mundo em pouquíssimo tempo. No Brasil, a
situação não foi diferente. Logo, Counter-Strike começava a invadir os
lares de alguns jogadores privilegiados que, na época, já contavam com
uma conexão boa o suficiente para permitir uma jogatina sem o famoso
lag.

Mas, o título realmente se tornou febre quando começaram a surgir as
LAN Houses. Inicialmente, essas lojas permitiam que os usuários tivessem
acesso à internet banda larga por um determinado preço, algo que
facilitava a vida de muita gente que estivesse longe de casa.

Entretanto, a popularização dos jogos online e em rede fez dessas casas
verdadeiros centros de jogatina. Counter-Strike simplesmente dominou as
LAN Houses, servindo até de incentivo para a abertura de novas lojas em
todo o Brasil. Incrivelmente, tínhamos um game que movimentava um novo
tipo de negócio.

Headshot! Conheça a trajetória de Counter-Strike, uma das séries mais populares dos games Content_pic
Assim, começam a surgir LAN Houses por toda parte, permitindo que os
jogadores desfrutassem de uma experiência que, até então, era
relativamente rara. Você e seus amigos participando de combates contra
outras pessoas e sem precisar dividir a tela. A sensação proporcionada
por Counter-Strike era realmente bacana, obrigando os jogadores a
utilizarem trabalho em equipe e aproveitando, com muita eficiência, os
recursos oferecidos por um jogo multiplayer.

As LAN Houses continuaram crescendo cada vez mais e o público do game
também amadureceu. Claramente, Counter-Strike contava com uma proposta
diferenciada de muitos jogos e que se encaixava perfeitamente para os
moldes de um verdadeiro esporte. E é aí que começa a surgir os e-sports
(Electronic Sports, ou esportes eletrônicos).

Ganhando para jogar Counter-Strike é a nova profissão

No mundo todo, jogadores começavam a formar times especializados em
Counter-Strike, disputando partidas sérias e sob regras restritas. Isso
também leva ao surgimento de diversas organizações que visavam
justamente dar mais consistência ao esporte, organizando campeonatos e
criando regras cada vez mais equilibradas.

O cenário competitivo mundial atingiu padrões sem precedentes, com
times e jogadores do mundo todo se dedicando totalmente ao game, que
virou uma verdadeira profissão. Jogadores treinavam diariamente por
longos períodos, criando táticas para cada um dos mapas e aprimorando
suas habilidades e reflexos, algo essencial para o game.








Alguns exemplos de grandes eventos incluem a Cyberathlete Professional
League (CPL), hoje extinta, e a World Cyber Games (WCG), que continua
firme e forte, trazendo não somente campeonatos de Counter-Strike, mas
também de outros games. E, por falar em firme e forte, por incrível que
parece, um jogo com mais de 10 anos de idade continua como uma das
principais modalidades destes grandes eventos.

Clãs se tornaram verdadeiros times, sendo reconhecidos por toda a
comunidade ao longo dos anos. Os suecos do Ninja in Pyjamas (NiP) talvez
sejam um dos exemplos mais clássicos, ao lado de times como Schroet
Kommando (SK), NoA e diversos outros, que ficaram tão conhecidos como
equipes de futebol do Campeonato Brasileiro. Além disso, surgiram
diversas estrelas nas equipes, como é o caso de HeatoN, Spawn e o
brasileiro Cogu.






O Brasil e o futuro da série “CS is not dead!”



Brasileiro? Sim, o Brasil também marcou presença nos e-sports. Times
como MiBR e g3x já conquistaram campeonatos mundiais, superando equipes
internacionais e se consolidando como as melhores equipes do cenário.

E hoje? Atualmente, conforme já mencionamos, o cenário competitivo de
Counter-Strike continua ativo. Vários times novos surgiram em nosso
país, como é o caso do FireGamers, semXorah, Golden Glory e diversas
outras equipes de qualidade. Felizmente, os jogadores continuam
evoluindo, trazendo novas dinâmicas para o título e inovando nas táticas
e na habilidade.

E o futuro? Sem dúvidas, a Valve ainda aposta em uma de suas séries
mais populares. A prova disso é Counter Strike: Global Offensive. O novo
game deve trazer um estilo de jogo mais semelhante ao que foi visto em
Counter-Strike 1.6, dando espaço para o cenário competitivo — algo que,
para muitos jogadores, não aconteceu com Counter-Strike: Source.








Não há como negar a força de Counter-Strike. O título surgiu como uma
simples modificação e chegou a superar o jogo original em popularidade,
se tornando um dos jogos multiplayers mais populares de todos os tempos.
Resta esperar para conferir se a Valve conseguirá manter seu sucesso em
uma geração em o que gênero FPS sofreu tantas mutações. Que comece o
tiroteio!

TecH

TecH
Administrador
Administrador

Nunca joguei esse cs, tenho vontade.

Mais deve ser pesado.

https://high-tech.forumeiros.com

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